Pronominais - Oswald de andrade

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Dê-me um cigarro
Diz a gramática
Do professor e do aluno
E do mulato sabido
Mas o bom negro e o bom branco
Da Nação Brasileira
Dizem todos os dias
Deixa disso camarada
Me dá um cigarro.



O texto mostra a forma culta de falar que é usada pelos professores e outros usuarios da lingua portuguesa (dê-me um cigarro) e tambem a forma que as pessoas usam normalmente todos os dias( mé da um cigarro).
Assim defendendo o modo de falar da maioria da populaçao que mesmo sabendo o modo "certo" de falar adotou esse novo modo. Isso mostra que nao existe apenas um modo de falar, mas o modo que a sociedade fala tambem pode ser considerada certa. Defendendo as variaçoes linguisticas usada por varias pessoas.

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Remoção de favela completa ligação da ponte estaiada com a especulação

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As últimas 46 famílias que restam na favela do Jardim Edite têm de deixar até o final do mês o local espremido entre a muralha de prédios modernos e a ponte estaiada, novo cartão postal monumental de São Paulo. Os barracos de madeira e as casas de alvenaria torta estão em processo de demolição em meio ao cenário "globalizado" que marca a paisagem da região.

"A ponte foi criada como chamariz para o mercado imobiliário, por seu caráter espetacular, afinal, não precisaria daquela estrutura toda para a transposição do rio tão estreito. É para criar uma marca de distinção, inventar uma centralidade para o empresariado. Por isso, era importante para a prefeitura e as empresas tirar a favela dali", analisa a urbanista Mariana Fix, que desenvolve seu doutorado na USP tendo como assunto essa região que fica entre os bairros do Itaim Bibi e o Brooklin, escolhida para albergar a chamada "nova economia" no país.

Há 30 anos, quando essa região era pontilhada de bairros populares, o metro quadrado valia US$ 100. Com a construção sobre o rio Pinheiros e a saída das favelas, esse índice pulou de US$ 1.500 para US$ 4.000. Não por nada Fix intitulou uma palestra sua com o nome "Uma ponte para a especulação (ou a arte da renda nas margens do rio Pinheiros)".

A pesquisadora da FAU (Faculdade de Arquitetura e Urbanismo) desconfia também que os apartamentos do conjunto habitacional que será construído no lugar da favela logo sairão das mãos das 278 famílias beneficiadas, do total de 900 que viviam por lá. "Os apartamentos parecem dirigidos a outro perfil de morador. Pode virar em poucos anos uma Cohab de luxo para funcionários médios dos escritórios vizinhos. Tem até elevador, o que encarece sua manutenção", afirma Fix. A prefeitura argumenta que pode coibir, mas não proibir que se loque ou se subloque o imóvel.

O mesmo pé atrás têm os removidos. "Esse despejo é para roubar a gente. O prédio que vão fazer aqui é para doutorzinho de gravata", resume o pedreiro Francisco Souto, que vai muito mais longe em sua teoria. "Acho que o [George] Bush tem interesse nessa área. Quando ele veio aqui no Brasil, ficou nesse hotel do lado. Foi uma confusão", lembra da passagem do ex-presidente norte-americano em visita oficial à cidade em 2007.

Muro da favela que foi destruido
O prefeito Gilberto Kassab tinha a intenção de desmontar a favela para a inauguração (há um ano) da ponte estaiada, que recebeu o nome de Octavio Frias de Oliveira, publisher do jornal de Folha de S. Paulo morto em 2007.

Mas um mês antes uma ação da Defensoria Pública e da Associação de Moradores do Jardim Edite barrou essa intenção. O recurso, com base no Plano Diretor de 2002 da cidade que determinava a área como de "interesse social", obrigou a prefeitura a acertar um plano de remoção e construção de moradia no local, o que ia além do cheque-despejo de R$ 5 mil.

Após a decisão judicial, ficou acertada uma retirada até maio de 2009, com os moradores recebendo R$ 500 mensais até receberem de volta um lugar para morar ou sendo deslocados para unidades do CDHU nas zonas periféricas do oeste e do sul do município para continuar tendo suas casas próprias

Segundo a secretaria municipal da Habitação, o conjunto habitacional será construído em 18 meses após a derrubada completa dos três quarteirões que compõe a favela. Além disso, há uma operação urbana para outras favelas da região do Brooklin, incluindo um túnel para ligar a avenida Roberto Marinho ao complexo Anchieta-Imigrantes, informou a assessoria da secretaria.

A Defensoria só saiu do caso quando os moradores declararam que voltariam atrás no acordo de retirada, o que aconteceu após narcotraficantes do bairro ameaçarem quem aceitasse o acordo para sair e sequestrarem lideranças do bairro. Sobrou intimidação também para os funcionários municipais que iam ao bairro providenciar a saída dos habitantes.

Os criminosos queriam manter no local o que foi classificado como um "drive-thru de drogas", afinal, os vizinhos endinheirados e os boêmios da Vila Olímpia estacionavam seus carros na entrada da favela para comprarem entorpecentes.

O caso policial virou investigação no Ministério Público, mas o processo de remoção continuou até o dia até agora, quando as famílias restantes vivem entre os escombros das outras casas.

"O processo todo tem por trás mais de 20 anos de luta por parte da população e anormalidade por parte das administrações municipais", lembra Fix, que escreveu o livro "Parceiros da Exclusão", que levantou que 95% dos favelados removidos tiveram uma piora em sua qualidade de vida, nas encostas dos barrancos perto dos mananciais.

Esse estudo mostra como a parceria entre prefeitura e empresas transformaram uma várzea de casebres e vielas na skyline que configura no Brasil o padrão cosmopolita, com direito a uma ponte que se repete em Hong Kong, Amã ou Lisboa para dar o toque de leveza arquitetônica tão ao gosto do mercado financeiro, que também instalou escritórios por essa região paulistana. Popularmente, porém, a ponte paulistana recebeu o nome de "estilingão" por seu formato.
Fios da ligaçao clandestina
Quem passa pela marginal ou desce de avião rumo ao aeroporto de Congonhas avista esse cenário de aço, concreto e vidro que recobre hotéis de luxo, shopping centers e sedes de banco, canal de TV e condomínios de alto padrão.

Essa São Paulo empresarial saiu do vale do Anhangabaú, rumou para a avenida Paulista, para a Faria Lima e finalmente se endereçou para essa parte da margem do rio Pinheiros. Desde o governo de Jânio Quadros (1986-88), passando pelos despejos promovidos pela gestão Paulo Maluf (1993-96) até o início das obras da ponte sob Marta Suplicy (2001-04), a questão chega até essa segunda administração Kassab, que teria como foco a revitalização do centro antigo, principalmente com o projeto "Nova Luz", cujo execução ficará na mão de uma concessionária.

"A disputa entre revitalização do centro e o investimento em outra região como a do Brooklin faz a cidade parecer um monstro de duas cabeças", opina Fix.

Os barracos do Jardim Edite se formaram a partir de 1962 em terreno que pertencia ao DER (Departamento de Estradas de Rodagem), como outras favelas vizinhas. Essas comunidades ganharam sua cara aparente com o rapper Sabotage, criado nos becos do Brooklin para se destacar na música negra da virada do século. Ele foi assassinado em 2003. Desapareceu antes do bairro em que cresceu também desaparecer.

Os barracos do Jardim Edite se formaram a partir de 1962 em terreno que pertencia ao DER (Departamento de Estradas de Rodagem), como outras favelas vizinhas. Essas comunidades ganharam sua cara aparente com o rapper Sabotage, criado nos becos do Brooklin para se destacar na música negra da virada do século. Ele foi assassinado em 2003. Desapareceu antes do bairro em que cresceu também desaparecer.

Os barracos do Jardim Edite se formaram a partir de 1962 em terreno que pertencia ao DER (Departamento de Estradas de Rodagem), como outras favelas vizinhas. Essas comunidades ganharam sua cara aparente com o rapper Sabotage, criado nos becos do Brooklin para se destacar na música negra da virada do século. Ele foi assassinado em 2003. Desapareceu antes do bairro em que cresceu também desaparecer.

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Reflexao sobre parte do texto "Dias de sombras, dias de luz"

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Frase destacada do texto: O brasil vice uma escalada da violencia urbana desorientadora. Quando a lista de atrocidades parecia esgotar-se, aparece mais uma figura do medonho, do horror dos horrores, a morte do menino João Hélio. Será que somos uma aberraçao coletiva apelidada de naçao? Será que somos uma civilizaçao sem amanha?

Opiniao pessoal

A sociedade vive uma época de violência, desuniao e "falta de paz". Com toda essa violência acontecendo, podem ser dados vários nomes à sociedade:"Aberração apelidada de nação" "sociedade inconsequente" "carnificina mosntruosa". Ela deve assumir que está fazendo exatamente o que precisa para ser chamada assim, pois está criando "monstros" e se auto-destruindo.

A idéia de uma sociedade em paz, sem violencia é um dificil de acontecer, com tudo isso que acontece atualmente percebe-se que somos mesmo uma "civilizaçao sem amanhã". Com isso os mais ricos - a elite que ja domina o "resto" da sociedade - dominará ainda mais punindoe controlando os outros, com suas leis que lhes favorecem e suas regras. E a violencia será ainda mais intensa.

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Menestrel

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Menestrel, na Europa Medieval era o poeta bardo cuja performance lírica referia a histórias de lugares distantes ou sobre eventos históricos reais ou imaginários. Embora criassem seus próprios contos, muitas vezes memorizavam e floreavam obras de outros. À medida que as cortes foram ficando mais sofisticadas, os menestréis eram substituídos por trovadores e vários deles tornaram-se errantes, apresentando-se para a população comum, tornado assim os divulgadores das obras de outros autores.

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Resumo de citaçao do texto "Dias de sombras, dias de luz"

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No primeiro paragrafo do texto ele cita alguns termos como: "aberração coletiva " e "sociedade inconseqüente que se vê a braços com o pior efeito da inconseqüência humana: a carnificina monstruosa" isso mostra o lado mau da sociedade como ele diz no começo do texto "começo pelas sombras" fala das crianças que matam sem saber o que estão fazendo. Como foi no caso do menino João Hélio que foi morto por um adolescente que nao sabia o que é a dor de perder um filho.

Sendo preso o adolescente perdeu a noçao da diferença entre o justificavel e o injustificavel perdeu tambem a "compaixao" pelo outro. Mesmo sem ter consciencia do que fez o garoto teve que cumprir a pena, pois isso deve ser obedecido como lei, porque o ser humano pratica seus atos sem pensar nas consequencias e no que acontecerá alem disso. Diz tambem que se o humano nao sabe a sequencia da sua vida entao qual o sentido de viver? pra que o humano vive? pra ser como todos os outros fazendo as mesmas coisas? O autor dá ma resposta para os dois lados o assassino e o assassinado podendo defender os dois lados.

Ele critica os lideres por nao se importarem tanto quanto deviam com o país e o que realmente importa que é a segurança e justiça de todos. Que os crimes praticados tenham uma pena justa com as medidas corretas para nao ficarem impunes os praticantes. Em um ponto aparece: “O pior é que não são dois mundos, é um mundo só" isso mostra que os países mesmo sendo um só entram em conflito e se separam com varias desigualdades que ocorem fazendo essa divisao "imaginaria".

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Resumo critico do texto "dias de luz, dias de sombras"

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No texto o autor fala sobre algumas duvidas que a sociedade têm, em uma dessas ele usa o caso da morte do menino João Hélio que é: "O que é mais justo? Enrigecer a pena do assassino ou argumentar em favor do adolescente que nao tinha condiçoes psicologicas de entender o crime que estava cometendo?" Essa duvida ficou por algum tempo na midia, mas ele argumentavam em favor do aumento da pena do adolescente por ser um crime conta outra vida humana e que isso da cadeia em qualquer caso.


Ele tenta achar a resposta para essa e outras questoes, com opinioes dele e de outras pessoas que dao suas ideias, tentam achar respostas e fazem novas perguntas. Uma delas é sobre o sentido da vida, se nao sabemos o que acontecerá no futuro, se nao temos certeza de paz no futuro, de uma sociedade unida e sem violencia, Viver serve pra quê?


Pelo fato do texto dar alguns adjetivos à sociedade, falando os pontos ruins e tentando saber porque isso acontece e o que podemos fazer para melhorar isso? As questoes feitas no texto servem para todos refletirem e fazerem a si mesmo todas essas perguntas.

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